Enxadrista Kasparov é acusado de morder policial na Rússia
Oposicionista negou a acusação. Ele foi detido ao protestar em apoio às integrantes da banda Pussy Riot.
A polícia da Rússia interrogou nesta segunda-feira (20) o opositor
Garry Kasparov, acusado de ter mordido um membro das forças de segurança
durante uma manifestação de apoio às jovens integrantes do grupo
musical Pussy Riot, algo que o ex-campeão mundial de xadrez nega.
"O Comitê de Investigação russo deve decidir se abre uma investigação
criminal contra mim", declarou o enxadrista em um comunicado em seu
site.
Kasparov foi detido na sexta-feira em Moscou, junto com outros
defensores das Pussy Riot, como o líder da Frente de Esquerda, Serguei
Udaltsov, em uma manifestação de apoio às três integrantes do grupo
condenadas a dois anos de prisão por terem cantado uma "oração punk" de
protesto contra o atual presidente russo Vladimir Putin em uma catedral
de Moscou em fevereiro.
"Em muitos vídeos que circulam na internet pode-se ver que os policiais
me prendem no momento em que falava com jornalistas, e depois me
batem", declarou Kasparov.
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