Órgãos e entidades afirmam apoio à aprovação da “Lei AntiBaixaria”
A Coordenadora Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres,
Raquel Viana, participou da audiência pública que discutiu restrição no
apoio público à divulgação de músicas com conteúdo preconceituoso.Ela
registrou a importância que a matéria expressa para a sociedade,
principalmente para as mulheres, que é a de indignação da forma como ela
e outros segmentos da sociedade são apresentados.
“Temos que pensar que esse processo não é só cultural, ele se
expressa na realidade na vida das mulheres. Essas musicas influenciam no
comportamento da sociedade e o papel do Poder Público é contribuir para
alterar essa desigualdade. Não somos obrigadas a aceitar esse tipo de
violência, nem mesmo receber de forma natural”, declarou Raquel.
O representante da Coordenadoria da Diversidade Sexual da Prefeitura,
Orlaneudo Lima, parabenizou a iniciativa e ponderou que a comunidade
homossexual não despertou para essa discussão. “Temos que discutir o
assunto e nos juntarmos aos movimento das mulheres para mobilizar esse
público”, disse Orlaneudo.
O Presidente da Associação Cearense de Forró, Walter Medeiros, disse
que o tema tem sido discutido junto às prefeituras do interior, há pelo
menos três anos e defende que o dinheiro público é para construir e
educar. “ Esse tipo de letra incita a violência”, acrescenta.
O representante da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Dalwton Moura,
observa que a discussão deve ser ampla, pois apesar de termos que ter
os direitos culturais assegurados, é uma intervenção complexa. “Mesmo
sem saber qual se o projeto será aprovado, já houve uma grande
contribuição para a sociedade a partir desse debate”, comentou.
O Coordenador das Políticas Públicas dos Direitos Humanos do Estado do Ceará, Joatan Freitas, concluiu que o maior desafio nessa discussão é sermos militantes dos direitos humanos e que o dinheiro público não deve ser usado para desvalorizar o ser humano.
O Coordenador das Políticas Públicas dos Direitos Humanos do Estado do Ceará, Joatan Freitas, concluiu que o maior desafio nessa discussão é sermos militantes dos direitos humanos e que o dinheiro público não deve ser usado para desvalorizar o ser humano.
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Retificação: Joatan Freitas não é o coordenador mas o Assessor para a Política de Crianças e adolescentes da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas dos Direitos Humanos do Estado do Ceará.
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