quarta-feira, 1 de abril de 2020

Por que o governo Camilo Santana deve usar o FECOP?


Dias de luta por dias melhores virão!

As medidas de boicote às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) incentivadas pelo Governo Federal são criminosas, tanto do ponto de vista da saúde pública em tempos de coronavírus quanto do ponto de vista econômico, principalmente, ao adotar práticas neoliberais extremamente ineficazes, inoportunas e cruéis.

A vida é mais importante do que os lucros das grandes corporações, bancos e bolsas de valores. Esses monopólios deveriam reverter seus gigantescos lucros em assistência social aos mais pobres e não serem protegidos pela política econômica neoliberal de Paulo Guedes.

Nos limites do sistema capitalista, o neoliberalismo é um desastre político e econômico e o Estado do Bem-Estar Social também não resolve essas contradições. Entretanto, a crise do coronavírus reflete muito mais a crise estrutural do capitalismo do que só um problema de saúde pública.

Mas, diante do caos de uma crise civilizatória, o Estado deve ser o principal ente a ser pressionado pelos trabalhadores, desempregados, subempregados, autônomos, informais e o próprio lumpesinato, no sentido de buscar resolver os problemas imediatos da fome, doenças e mortes pelo vírus. Mais do que nunca, só a luta muda a vida!

Por isso, o Estado em medidas emergenciais, deveria proteger a vida das pessoas, principalmente, a vida daquelas que mais precisam. As pequenas e micro empresas deveriam ser estimuladas com subsídios em tempos de crise, pois ajudariam na manutenção cotidiana da vida comunitária.

No caso do Ceará, o governo Camilo Santana deve utilizar o Fundo Estadual de Combate (FECOP) à Pobreza como forma emergencial de proteger os cearenses que mais precisam, principalmente, devido à ineficácia do Governo Federal. O FECOP foi criado constitucionalmente para socorrer os mais pobres em situação de crise social.

Os poderes públicos não deveriam ser omissos nesse tempo de coronavírus. Os governos deveriam garantir um salário mínimo para que as pessoas pudessem sobreviver na quarentena do coronavírus em casa, além de minimizar os riscos dos agentes de saúde e dos trabalhadores essenciais, com higiene e recompensa pela exposição forçada.

Nunca imaginamos em nossas vidas, fazer movimento político ao contrário da lógica de ir às ruas. Muito menos, que isto seria caso de vida ou morte. Por isso, se possível, fique em casa. 

Deve-se cobrar a responsabilidade social de todos. Toda vida importa. Dias de luta por dias melhores sempre!


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