segunda-feira, 21 de maio de 2012

LEI ANTIBAIXARIA

Órgãos e entidades afirmam apoio à aprovação da “Lei AntiBaixaria”


Plenário Fauto Arruda acolheu a discussão - Foto: Evilázio Bezerra

A Coordenadora Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Raquel Viana, participou da audiência pública que discutiu restrição  no apoio público à divulgação de músicas com conteúdo preconceituoso.Ela registrou a importância que a matéria expressa para a sociedade, principalmente para as mulheres, que é a de indignação da forma como ela e outros segmentos da sociedade são apresentados.
“Temos que pensar que esse processo não é só cultural, ele se expressa na realidade na vida das mulheres. Essas musicas influenciam no comportamento da sociedade e o papel do Poder Público é contribuir para alterar essa desigualdade. Não somos obrigadas a aceitar esse tipo de violência, nem mesmo receber de forma natural”, declarou Raquel.
O representante da Coordenadoria da Diversidade Sexual da Prefeitura, Orlaneudo Lima, parabenizou a iniciativa e ponderou que a comunidade homossexual não despertou para essa discussão. “Temos que discutir o assunto e nos juntarmos aos movimento das mulheres para mobilizar esse público”, disse Orlaneudo.
O Presidente da Associação Cearense de Forró, Walter Medeiros, disse que o tema tem sido discutido junto às prefeituras do interior, há pelo menos três anos e defende que o dinheiro público é para construir e educar. “ Esse tipo de letra incita a violência”, acrescenta.
O representante da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Dalwton Moura, observa que a discussão deve ser ampla, pois apesar de termos que ter os direitos culturais assegurados, é uma intervenção complexa. “Mesmo sem saber qual se o projeto será aprovado, já houve uma grande contribuição para a sociedade a partir desse debate”, comentou.
O Coordenador das Políticas Públicas dos Direitos Humanos do Estado do Ceará, Joatan Freitas, concluiu que o maior desafio nessa discussão é sermos militantes dos direitos humanos e que o dinheiro público não deve ser usado para desvalorizar o ser humano.


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Um comentário:

Joatan Freitas disse...

Retificação: Joatan Freitas não é o coordenador mas o Assessor para a Política de Crianças e adolescentes da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas dos Direitos Humanos do Estado do Ceará.