domingo, 7 de junho de 2009

POETA

Sofrido, sensível...
Percorre estradas inalienáveis...
Fome, lágrimas e necessidades...
Gente na favela.

Da consciência adormecida
Leve e suave, meiga e bela...
Do medo da batalha...
Desperta-se o poeta... Basta!

Não sejam o silêncio e a omissão
Companheiros da violência...
Exalta relevante a bandeira
E canta o hino dos oprimidos
Explorados e marginalizados.

Decisão fatal... A lei (LSN)
Subversivo, comunista!
Encarcerado... Arma... Alegria...
Vitória do prepotente.

Choro... Esperança...
Foi-se o poeta... Morte...
Ressurreição!


Joatan Freitas

07 / Jul / 1982

2 comentários:

Cícero Andrada disse...

Um ser humano em desconstrução. Original... Mas o que tem de verdade nesta afirmação?

Até...

Joatan Freitas disse...

Na morte, tudo será definitivamente desconstruido... estamos no meio do processo.